NUNCA DIGAS NUNCA!!! ( + 17) - ULTIMO CAPITULO!!!!!!

Introdução

Olá, eu sou a Marie Schäfer Oliveira, sou Luso-alemã, tenho 17 anos. Vim para Portugal quando tinha 8 anos e desde então nunca mais voltei para a Alemanha. Apesar de todos os dias falar com o meu primo e com mais 3 amigos de infância, nunca mais falei com a maior parte dos rapazes e raparigas que conhecia e me dava optimamente bem, apesar de algumas divergências com alguns deles, enfim, coisas de crianças.

Sou uma rapariga alegre, divertida, adoro sair a noite e adoro as minhas one night stands, aliás são a única coisa que fazem sentido para mim. Se acredito no amor à primeira vista? NÃO. Se acredito no amor verdadeiro, no amor para todo sempre, no casamento e essas coisas? NEM EM SONHOS. Sempre fui assim? NÃO. Eu acreditava em tudo o que não acredito e tenho motivos para isso. Mas também que rapariga é que consegue creditar nisso se um único rapaz a traiu, a humilhou em frente a tudo e a todos só porque não queria perder a virgindade com ele, fez dela um boneco, acabou com ela, a raptou, a tentou violar e o pior de tudo a tentou matar? Enfim.

Hoje é um dia especial para mim. São as férias de verão e apesar de ter demorado mais de 4 anos, eu e o meu primo Kiro, como todos lhe chamavam, conseguimos convencer os meus pais a deixarem-me ir para a Alemanha. Ainda tentei convencer os meus pais a virem comigo mas sem resultado. Eu e os meus pais somos como os melhores amigos, temos uma relação que muitos desejavam ter com os seus pais. É claro que eu só consegui convence-los se depois do mês que eu vou passar a Alemanha nunca mais os chateasse novamente para ir para lá. Mas como todos vocês sabem: NUNCA SE DEVE DIZER NUNCA.

Capítulo 1
Reencontro

Assim que o avião aterrou, eu saí e fui buscar as minhas malas, que por sinal, não era poucas. O meu primo esperava-me na esplanada do café que se encontrava ao lado do aeroporto, como tínhamos combinado. Kiro tinha 20 anos e estava a morar num apartamento com dois amigos nossos, Strify e Yu como lhes chamavam embora os seus nomes verdadeiros fossem Sebastian e Hannes respectivamente. Assim que o avistei dei um sorriso enorme, ao qual ele retribuiu. Apesar de falarmos quase todos os dias, estava cheia de saudades dele. Mal cheguei à beira dele, pousei as malas e abraçámo-nos.

- Estava cheia de saudades tuas Kiro.
- Eu também. Já não via a hora de estarmos juntos novamente.
- Os outros?
- Ficaram em casa a fazer o almoço.
- Porque é que eu tenho impressão que quando lá chegarmos já não temos apartamento?
- Não sejas tão má.
- Realista.
- Não tens que te preocupar porque é o Yu que o está a fazer. A esta hora o Strify está sentado no sofá a ler manga e a comer o resto do bolo de chocolate.
- À bom. Sempre é mais seguro.
- Tu realmente não mudas. – Disse apontado para as malas.
- Que queres? Sou rapariga e vou estar aqui um mês.
- Mesmo assim! Mas pronto, sempre são menos malas do que quando o Strify vai de viagem.

Dei um sorriso.

- Ajudas-me com as malas?
- É claro que sim.

Fomos para o carro e seguimos caminho para o apartamento onde o meu primo morava. Eu não via a hora de lá chegar. Estava curiosa por saber como era o T4 onde eles viviam, principalmente sendo 3 rapazes e apenas um deles se preocupar minimamente com a arrumação.

Tentei imaginar como seria mas um pensamento me assustou e acabei por ficar com receio de lá entrar, pois sabia que quando o Yu arrumava qualquer coisa, o Strify e o Kiro iam atrás desarrumar.

- Já estamos quase a chegar.
- Ainda bem. Estou cheia de saúdes deles. E mortinha para pôr-mos a conversa em dia.
- Mesmo. Já não falamos só os dois à imenso tempo. Tenho tantas novidades para te contar.
- Ui, ui. Esse sorrisinho diz logo tudo.
- Chegamos.

Kiro estacionou o carro perto da porta de entrada.

- O Shin e o Romeo já chegaram. Eles vão almoçar connosco. Importaste?
- Romeo?
- Sim. Um amigo nosso. Vive no mesmo apartamento que o Shin.
- É claro que não me importo priminho, já devias saber isso. – Esbocei um sorriso matreiro.
- Porque é que eu tenho impressão de que tu estás a tramar alguma?
- Eu? A tramar alguma?
- Sim tu.
- Achas? É óbvio que não.
- Não, não. Eu já não te conheço de ginjeira é por isso.
- Parvo.

Chegamos ao 5º andar do prédio e Kiro abriu a porta. Dei com o Strify em cima da pequena mês de vidro que se encontrava na sala de estar com um chocolate em forma de microfone, embrulhado numa espécie de prata com varias cores, numa mão e estava a cantar. Ao seu lado estava Shin, mas este estava sentado no sofá com duas colheres a bater em todas as superfícies que encontrava, ora batia nas pernas de madeira da mesa onde Strify se encontrava, ora no sofá onde estava sentado. Encostado à ombreira de uma porta que separava a sala de outra divisão encontrava-se um rapaz que aparentava ter 19 anos. Deduzi que fosse Romeo visto que era o único que se encontrava naquele apartamento que eu não conhecia. Yu supostamente se encontrava na cozinha a preparar o almoço.

Kiro deu um berro para chamar à atenção de que tínhamos chegado visto que a música se encontrava aos berros.

Assim que me viram, Yu, Strify e Shin vieram logo ter comigo abraçando-me e empurrando-se entre eles. Estes rapazes nunca mudariam. Romeo permaneceu encostado à ombreira da porta. Acabei por ir ter com ele.

- Olá eu sou a Marie.
- Olá. Romeo, prazer. – Esboçou um sorriso.
- O prazer é todo meu. – Retribuí-lhe, cumprimentando-o de seguida com dois beijos na cara.
- Então Yu o que é o almoça?
- Surpresa.
- Até já estou com medo. – Disse em tom de brincadeira.
- Só te posso dizer que é um manjar dos deuses. Ou melhor, do deus.
- Mas afinal não foste tu que o fizeste?
- Que engraçadinha.

Todos se riram.

- Já sabes que o deus sou eu não sabes? – Disse piscando-me o olho.

2º Capítulo
A notícia

O Yu estava na cozinha a acabar o almoço enquanto os outros mostraram-me o resto do apartamento e o quarto onde eu iria dormir.

- Se precisares de alguma coisa durante a noite o quarto do Yu é mesmo ao lado do teu por isso basta bateres na parede que ele vai logo ter contigo.
- Está bem. Estou a ver que vou ter que dormir muitas vezes com os ouvidos tapados ou então vou ficar acordada a ouvir coisas indesejadas.
- Não te preocupes. Se não conseguires dormir vais para o meu quarto que tem lá outra cama. – Disse Kiro.
- Está bem então.
- Precisas de ajuda para te instalares?
- Acho que não. Mas também não vou fazer tudo agora. Vou só tirar tudo das malas e depois faço o resto.

Acabei de desfazer as malas e o Yu veio-me chamar para almoçarmos. Fiquei admiradíssima. Não é que o almoço estava mesmo delicioso.

- Esmeraste-te.
- Obrigado.
- É bom saber que alguém nesta casa sabe cozinhar. É que eu vim para passar férias e não para estar a fazer a papinha para os meninos.

Reparei que o Kiro e o Shin não pararam de se olhar durante todo o almoço.
Quando acabamos de almoçar:

- Precisam de ajuda a arrumar a cozinha?
- Não. Deixa estar Nós arruma-mos. – Disse Strify.
- Kiro?
- Diz Marie.
- Será que me podes vir ajudar ou estás muito ocupado a trocar olhares com o Shin?
- Quem eu?
- Não. Eu.

Kiro e Shin coraram.

- Vou ajudar-te sim.
- Óptimo.

Fomos para o quarto.

- Senta-te. Temos muito que falar não achas?
- Sobre?
- Os olhares que trocaste com o Shin.
- Reparaste?
- Acho que só não reparava quem não quisesse.
- Eu acho que estou a sentir algo mais do que amizade.
- Achas? Olha que eu diria que os olhares que vocês fizeram são olhares de quem está apaixonado.
- Achas mesmo que ele sente algo por mim?
- Se acho? Tenho certeza. Mas se estás com duvidas porque é que não falas com ele?
- Não sei. Tenho medo de ser rejeitado e de perder um amigo.
- Não precisas de ter medo, principalmente quando se nota a milhas de distância que ele está apanhadinho por ti. E de certeza que se ele for teu verdadeiro amigo, o que eu sei que ele é, não vai deixar de o ser só por tu gostares dele, antes pelo contrário, ele vai compreender e vão acabar juntinhos. Eu sei que vão.
- Obrigada. Eu vou falar com ele.
- Fazes bem.

Acabei de arrumar as coisas e fiquei no meu quarto a ver televisão. Estava quase a adormecer quando uma notícia me chamou à atenção.
“Continuam as buscas por mais provas do assassinato de um estrela internacional da música. Whitney Houston foi assassinada ontem durante a sua visita a Portugal para uma secção de autógrafos que nunca chegou a decorrer. A polícia não tem provas mas tudo aponta para dois assassinos profissionais que estão novamente em fuga.”
Quando vi os retratos-robôs que mostraram no noticiário, eu nem quis acreditar. Os esboços eram parecidos com os meus pais. Dei por mim agarrada ao telemóvel a tentar falar com eles, mas sem efeito. Liguei-lhes para os telemóveis e estavam desligados, liguei para o telefone de casa e nada, ninguém atendeu.
Devem ter ido dar uma volta ou então estão a trabalhar. Deve ser isso. Alias, é isso. Não podem ser os meus pais visto que eles nem uma mosca matam quanto mais uma pessoa. Fui interrompida dos meus pensamentos com alguém a bater à porta.

- Sim?
- Podemos?
- Claro.

Entram Kiro e Shin. Kiro abraçou-se a mim.

- Obrigado priminha. Estou tão feliz.
- Já reparei nisso. Vocês namoram?
- Sim. – Respondeu Shin no seu tom de voz tímido.
- Fico tão feliz por vocês.
- Sem ti isto nunca teria acontecido.
- Que exagero. Eu não fiz nada.
- Fizeste sim. Deste-me forças para dizer aquilo que sentia.
- Não tens que agradecer. Sou tua prima e acima de tudo tua amiga. Não fiz mais que a minha obrigação.
- Tenho sim.
- Eu quero é saber todos os pormenores. Contem-me tudo.
- Está bem. Então foi assim…

Continuamos a conversar até que fomos interrompidos com a voz de Strify a perguntar se queríamos ir dar uma volta.

Capitulo 3
Noite escaldante

Saí do quarto seguida de Kiro e Shin que vinham de mãos dadas. Yu ao reparar esboçou um sorriso perverso.
- Parece que houve festa e eu não fui convidado. – Disse Yu em tom de gozo.
- Não houve festa nenhuma. Eu e o Shin namoramos.
- Estava difícil disso acontecer. – Disse Romeo esboçando um sorriso.
- Tu realmente fazes milagres. – Disse Strify olhando para mim.
- Eu? Eu não fiz nada.
- Alguma tiveste que fazer. Quer dizer, primeiro foi o Yu que se esmerou e olha que além de ser raro ele cozinhar, a comida não costuma ser tão boa como estava hoje, Seg.… - Disse novamente Strify sendo interrompido por Yu.
- Hei! A minha comida é sempre boa.
- Eu nunca disse o contrário. Só disse que hoje ainda estava melhor.
- Acho bem.
- Como eu estava a dizer, - continuou Strify – segundo fizeste com que eles ganhassem coragem para dizer o que sentiam um pelo e terceiro fizeste com que eles começassem a namorar. Mas vá, sempre é para sairmos u não?
- Vamos lá.
- Podíamos ir jantar aquele restaurante perto do parque. Que dizem? – Sugeriu Shin.
- Óptimo.
Chegamos ao restaurante, escolhemos o que queríamos comer e pedimos. Jantámos. Quando estávamos à espera das sobremesas Strify lembrou-se de uma coisa.
- Ò pombinhos, contem lá como é que começaram a namorar.
O primeiro a falar foi Kiro, seguido de Shin.
- Como vocês sabem eu fui chamar o Shin porque precisava de falar com ele e, para estarmos mais à vontade, fomos para o meu quarto.
- Ele disse-me o que sentia por mim e acabamos por nos beijar.
Acabamos de comera as sobremesas e fomos pagar.
- Vamos já para casa ou vamos a mais algum lado? – Perguntei.
- Eu vou para casa. – Disse Romeo.
- Eu também. – Disse Strify.
- Nós também. – Disse Kiro beijando de seguida o shin.
- Sinceramente não me está a apetecer nada ir para casa. – Confessei.
- Óptimo. É da maneira que tenho companhia para ir ao Bloody Mary. – Disse Yu.
- Para onde?
- Bloody Mary. É uma discoteca que tem aqui perto.
- Lá existem rapazes bons para dar umas trinquinhas? – Perguntei.
- Costuma haver. Mas pelo menos uma há sempre, isto quando eu vou claro.
- e tu que não te armasses em convencido.
- Realista, meu amor. Realista.
Enquanto os outros foram para casa, nós fomos para a discoteca.
Já eram duas da manhã e ainda não tinha encontrado a minha presa daquela noite. Aliás, nem eu, nem Yu. Já com umas bebidas a mais resolvemos ir os dois para a pista de dança. Quando dei por mim tinha Yu a puxar-me mais para si dizendo-me ao ouvido que estava na hora de irmos para casa, afastando, logo de seguida, uma madeixa de cabelo para trás da orelha e lançando-me um sorriso provocador ao qual eu correspondi com um curto beijo nos seus lábios.

Estávamos a tentar abrir a porta do meu quarto enquanto nos beijávamos. Os nossos lábios não se queriam largar, as nossas línguas pareciam travar uma luta da qual nenhuma saía vencedora e os nossos corpos pediam muito mais do que simples toques.
Assim que tranquei a porta, Yu pegou-me ao colo, deitando-me na cama tirando-me o top vermelho que eu tinha vestido, ao que eu correspondi tirando-lhe a sua camisola. Yu depositava suaves beijos no pescoço enquanto me tirava o sutiã. Segundos depois estávamos nus e ele penetrou-me, primeiro lentamente aumentando de seguida as suas investidas. O prazer, naquele quarto, era imenso, até que ambos chegamos ao auge e acabamos por adormecer junto, abraçados e a minha cabeça encontrava-se no peito dele e assim continuamos durante o resto da noite.

Capitulo 4
Confissões

Acordei e olhei para o relógio que marcava 7h30, ao meu lado estava Yu e se eu não soubesse com ele era nem tivesse passado a noite maravilhosa que passei, diria que ele era um autêntico anjo. A muito custo tirei o braço que Yu mantinha na minha cintura e fui até à cozinha para beber um pouco de água. Quando ia para o quarto reparei que Kiro estava na varanda. Fui ter com ele e sentei-me numa das cadeiras que estava em frente a Kiro.
- Pensei que não dormisses em casa.
- Dormi. O Shin pediu-me para ir com ele mas… - parou de falar olhando para o céu onde uns tímidos raios de sol se começavam a ver.
- Mas? – Segurei-lhe nas mãos – sabes que podes falar comigo.
- Mas eu disse-lhe que preferia ir com mais calma.
- Estás com receio de dar o próximo passo?
- Não… Ahm… Sim, quer dizer, não sei. – Disse atrapalhado – É que eu nunca namorei com nenhum rapaz percebes? É tudo muito novo para mim.
- Eu percebo. Já passei por algo semelhante.
- Por algo semelhante?
- Sim.
- Como assim? O que é que tu me andas a esconder?
- Eu não te ando a esconder nada. Lembraste de te dizer que eu era muito versátil e que adorava ter novas experiências?
- Sim. Foi quando o Yu se meteu na nossa conversa e te perguntou se já tinhas experimentado coisas a três e com algemas e essas coisas não foi?
- Sim. Só que há uma pequena parte que se passou depois disso que eu não te contei.
- E estás à espera do quê para me contares?
- De nada, mas nós agora estamos a falar de ti e não de mim. Por isso não fujas à conversa.
- Mas depois contas-me?
- Claro.
- Está bem. Como eu te estava a dizer, eu estou com medo de dar o próximo passo.
- Mas não precisas de ter medo. Um dia hás-de estar preparado.
- E até lá? O que é que eu faço?
- O que sentires que queres fazer. Além do mais, dormires com ele não quer dizer que faças algo mais.
- O meu medo é que ele queira algo mais.
- Se ele quiser falas com ele e explicas-lhe que não te sentes preparado para avançar. Ele de certeza que vai compreender.
- Tenho vergonha.
- Não tens que ter vergonha. Ele é teu namorado e ninguém nasce preparado nem ensinado. E eu conheço o Shin melhor do que ninguém e sei que ele te compreende até porque ele também já passou por isso.
- Eu sei. Obrigada Marie. Tu sabe sempre o que dizer quando alguém precisa de concelhos, não sabes?
- Nem por isso mas faço o melhor que posso para ajudar e dar bons concelhos a quem precisa.
- Agora é a tua vez.
- A minha vez para quê?
- Para te confessares.
- Não tenho nada para confessar.
- MARIE SCHÄFER OLIVEIRA.
- Está bem. Eu conto.
- Eu sou bissexual.
- Há quanto tempo é que sabes disso?
- Há mais ou menos um ano.
- E só agora é que me contas?
- Eu nunca contei isto a ninguém.
- Mas tens vergonha?
- É claro que não. Apenas não tem calhado em assunto.
- Conta lá como é que descobriste.
- Depois daquela nossa conversa.
- De teres dito que querias experimentar coisas novas?
- Sim. Eu conheci uma rapariga e demo-nos desde início muito bem. E ela contou-me que era lésbica. E pronto, fomo-nos conhecendo melhor e tornamo-nos as melhores amigas. E quando eu fiz 16 anos ela perguntou-me se alguma vez tinha ido a um bar gay. Eu disse-lhe que não e ela perguntou se eu queria ir com ela. Eu acabei por ir. Chegámos lá, bebemos uns copinhos, mas atenção que eu não estava bêbeda, eu lembro-me bastante bem do que aconteceu e tinha perfeita noção do que estava a acontecer. Apenas estava mais solta e não tinha tanta vergonha de admitir certas coisas.

*Flashback*
- Alguma vez experimentaste alguma coisa com uma rapariga? – Perguntou a Sandra.
- Não. – Respondi-lhe.
- Gostavas de experimentar?
- Sim. Porque não? Não se perde nada, antes pelo contrário, ganha-se novos conhecimentos.
Dito isto, Sandra pegou na minha mão e chegou-se mais para mim e acabamos por nos beijar. No fim do beijo, Sandra perguntou-me se não queria acabar a minha nova experiencia em casa dela, mais precisamente no seu quarto. Eu concordei. Uns minutos depois estávamos as duas no seu quarto e começamo-nos a beijar e a despir até tirar tudo o que nos impedia de passar para o próximo passo. Passado umas horas chegamos ambas ao máximo do prazer. Estávamos ofegantes e tentávamos controlar a nossa respiração. Quando o conseguimos fazer, Sandra perguntou-me se tinha gostado. Ao qual eu respondi com um sorriso. Beijamo-nos novamente e adormecemos nos braços uma da outra.
*End of Flashback*

- e disseste-lhe que gostavas de experimentar?
- Ela perguntou-me se eu já tinha experimentado fazer, tu sabes o quê, com uma rapariga. Eu disse-lhe que não e ela perguntou-me se gostava de experimentar e eu disse-lhe que sim. Depois beijámo-nos e acabamos no quarto dela.
- Os teus pais souberam?
- O quê?
- Que foste a um bar gay e que acabaste a dormir, entre outras coisas, com essa tua amiga.
- Eu apenas lhe disse que ia a um bar com a Sandra e que ficava a dormir em cada dela.
- Não me digas que já estavas a planear fazê-lo.
- Não. Apenas a casa dela era mais perto e para os meus pais ficarem descansados combinámos que dormia em casa dela.
- E gostaste da tua primeira vez com uma rapariga?
- Por acaso não foi só a minha primeira vez com uma rapariga.
- Então?
- Foi a minha primeira vez.
- Tu ainda eras virgem quando o fizeste?
- Sim. Aliás, foi a partir dessa noite que eu e as one night stands nos tornamos amigas inseparáveis. E sim, gostei, digamos que foi uma experiencia maravilhosa.
- Por falar em experiencias maravilhosas, eu antes de vir para aqui fui ao teu quarto ver se estavas a dormir e deparei-me com o Yu enfiado na tua cama.
- Sim e?
- E? Passou-se aquilo que eu penso que se passou?